domingo, 2 de agosto de 2015

A aventura da joaninha Nina

          Lá na curva do caminho tem um bonito lago azul emoldurado por lindas plantas e flores de formatos diversos e belas cores que dão à paisagem um colorido matizado. E ali mora o sapo Lelé. Um sapo mal humorado. Tudo para Lelé está ruim. Se chove ele reclama e se faz sol procura abrigo debaixo de uma sombrinha colorida para evitar insolação. E num dia de sol forte aparece a joaninha Nina. Muito linda e faceira Nina gosta de conversar. Ao ver o sapo debaixo da sombrinha não resistiu e começou a rir. Um riso baixinho, outro, mais outro até que explodiu numa sonora gargalhada. Ao ouvir aquele riso o sapo Lelé fechou a cara e fez pose de dono do pedaço. A joaninha não se conteve e voando de flor em flor pousou ao lado do sapo que colocou a imensa língua para fora tentando pegá-la. Nina rodopiou no ar como se dançasse um suave balé e voando em círculos pousou numa folhinha do outro lado do lago e perguntou:
_ Amigo Lelé, posso saber porque você está com esta cara brava? O que lhe aconteceu?
_ Ora Nina! E então não sabes? Há dias que não como e este sol abrasador tem castigado a minha pele delicada.
_ Pele delicada? Não sei de onde você tirou essa ideia? Porque você não vem pra água? Assim podemos conversar mais à vontade. E num voo rasante a joaninha Nina aspirou o doce perfume de uma margaridinha.
          O sapo contrariado com a sugestão aceitou o desafio. Fechou a sombrinha e colocou-a atrás de um pequeno arbusto. E com um salto ele chegou junto de Nina pensando numa maneira de distraí-la e assim desfrutar  de um pequeno almoço. 
Nina contornou o lago pousando numa e noutra florzinha para finalmente pousar perto do arbusto. Lelé ficou tonto só de observar aqueles rodopios e disse:
_ Nina, porque você não se aquieta? Deite-se numa destas florzinhas para descansar. Suas asinhas precisam de repouso minha amiga. 
          Nina sorriu e olhou de lado. Foi nesse instante que viu a sombrinha colorida. Uma ideia malvada surgiu na sua cabecinha e sem pensar nas consequências abriu a sombrinha e saiu voando levando-a para longe. O sapo gritava desesperado... _ Nina, Volte! Devolva a minha sombrinha. Preciso dela.
E lá do alto Nina respondeu:
_ Não vou devolver! É para você aprender que não se deve iludir uma amiga para tentar o golpe fatal.
Você, sapo Lelé, vai ficar a pé. Adeus sombrinha e o seu pequeno almoço não será esta esperta joaninha. Adeus, amiguinho!
E lá se foi Nina à procura de outro jardim onde pudesse sonhar com o perfume das flores sem a preocupação de se esconder para não virar guisado de sapo levado.

8 comentários:

  1. ´Como é esperta esta joaninha. Gostei das suas aventuras e de ver como ela contornou uma situação desfavorável. Parabéns pela bonita história
    Um abraço

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  2. É assim mesmo, Nina! Conheço alguns sapos Lelés ;)
    Parabéns pela fábula, Gracita!
    Beijinhos e um belo domingo :)

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  3. Bom dia Gracita.
    Amei a historia e ainda mais a ideia que tive ao ver o seu lindo blog e as imagens, contar historia para os pequenos, eles estão chegando vou mostrar a eles a sua postagem, contar da maneira que permiti a idade deles, depois vem lhe contar se conseguir que eles parem um pouco rsrs. Lindo amiga o seu blog, amei. Sobre a historia um bom exemplo de como devemos ficar atenta com as pessoas que podem nós trair. Um lindo dia. Beijos.

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  4. Belíssima,Gracita! Inspiração linda! bjs,chica

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  5. Que lindinha esta histórinha,Gracita querida.
    Me encantei
    Pode deixar, agora eu vou sempre esperar até que tenhas escrito um pedacinho lá na História Doçura,,viu?
    Tenha uma ótima tarde.
    Beijinhos de
    Verena e Bichinhos.

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  6. Que linda inspiração
    A história ficou fofinha.
    Uma delícia ler

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