quinta-feira, 15 de maio de 2025

Um rei a galopar

 

No fundo do mar, um rei a galopar,

Um cavalo-marinho, a nadar e a girar.

Com sua crina engraçada, e corpo a brilhar,

Ele encanta a todos, com seu jeito singular.

 

Lentamente ele flutua, entre algas e corais,

Com sua cauda que se enrola, em espirais.

Ele é o papai mais raro, que já se viu,

Pois carrega os filhotes, num bolso gentil.

 

Os peixinhos o seguem, curiosos a olhar,

O cavalo-marinho, a história a contar.

De um mundo mágico, cheio de emoção,

Onde a vida marinha, é pura canção.

(Gracita Fraga)


5 comentários:

  1. Que poema gracioso e cheio de encanto! A imagem do cavalo-marinho como um "rei a galopar" no fundo do mar é simplesmente adorável. A forma como você descreve seus detalhes, como a "crina engraçada" e o "corpo a brilhar", o torna quase um personagem de conto de fadas marinho.
    Um abraço

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  2. A delicadeza com que ele flutua entre as algas e corais, com a cauda em espiral, cria uma cena muito visual e suave. E a menção dele ser o "papai mais raro" que carrega os filhotes é um toque de ternura e um fato biológico fascinante que enriquece o poema.
    Beijos

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  3. A curiosidade dos peixinhos e a ideia de que o cavalo-marinho está "a história a contar" de um mundo mágico realmente transportam o leitor para esse universo submarino. A comparação final da vida marinha com uma "pura canção" é uma bela forma de encerrar, deixando uma sensação de harmonia e maravilha. Parabéns por capturar a beleza e a singularidade do cavalo-marinho de uma maneira tão cativante!
    Um abraço

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  4. Olá, querida amiga Gracita
    Vejo que estamos de vento em popa ocupando nossos dias com novos livros e poemas.
    Tenha dias de inspiração e boa produção literária, querida!
    Beijinhos fraternos de paz

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  5. Muito lindo e o cavalo marinho é bem interessante e curioso de se ver, observar! beijos,m tudo de bom,chica

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